sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CASTELO DE VIDE ESTÁ ENTREGUE A FASCISTAS

Em Castelo de Vide, temos uma Câmara Municipal e uma paróquia entregue a FASCISTAS!


Apesar do filho da vila Fernando Salgueiro Maia ter corrido com o regime fascista em 25 de Abril de 1974.

A Câmara Municipal de Castelo de Vide e a paróquia de Castelo de Vide atribuem nome de um fascista corrido pelo povo desta terra, a novo museu.



É


 FARTAR


VILANAGEM!

sábado, 6 de agosto de 2011

UM MUNDO DE FERNANDINHOS, JOÃOZINHOS, PADRECOS, BEATAS E OUTROS VIGARISTAS

É ASSIM QUE OS RICOS GARATEM UM LUGAR NO CÉU?


Programa de Emergência Social (PES) agora apresentado ultrapassa as piores expectativas, e muito por baixo. 
A lógica é um clásssico: esmolar aos pobrezinhos. Os pobrezinhos, tão engraçados, não tendo pão podem comer merda proveniente das cozinhas das instituições do costume (que não tem dinheiro não tem vícios, e a ASAE é um vício).
Os pobrezinhos, tão engraçados, receberão em média 11 euros mensais de esmola. 
Uma fartura.
Quem recebe RSI passa a trabalhar (tramando o mercado de emprego, mas ninguém repara nisso, e há que meter os malandros a render).
A lógica disto tudo é muito simples: para baixar os custos de produção aumenta-se o desemprego, logo corta-se nos salários (em breve concorreremos com o mercado asiático).  
É claro que não é por aí que se aumenta a competitividade económica do país, mas sempre crescem os lucros. 
Por sua vez os que vêem os seus lucros aumentados dedicam-se à caridadezinha. 
No grupo Jerónimo Martins detectou-se um número elevado de roubos de funcionários nos supermercados.
Perceberam que essa gente o faz porque tem fome e resolveram fazer um plano social para ajudar na alimentação de 1100 trabalhadores.

Fantástico!

Posso dizer uma coisa?

Porque raio não lhes pagam salários decentes?

Se o fizessem, essas pessoas não precisavam de roubar.
A pergunta faz sentido. 
Mas o sentido desta gente é outro: aproveitemos a crise, os pobrezinhos que se lixem, e deixem-nos brincar à caridadezinha
Um verdadeiro dois em um: é que assim os ricos garantem um lugar no céu. 
Ámen.

João

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O GRANDE ... ROLHA!

Mário Soares aos 88 anos é entrevistado por Clara Ferreira Alves, uma conformista do jornalismo nacional prendada pelo patrão falido a frequentar as reuniões do círculo Bildeberg. 
O que diz Mário Soares? 
Que come bem e do melhor;vive tranquilo e no melhor ambiente e está aí para as curvas.
A entrevista é essencialmente política ( falta uma entrevista na qual lhe perguntem directamente e sem rodeios se sabe alguma coisa acerca do seu amigo Carlucci e que tipo de parceria fez com o indivíduo) e fatalmente aparece a distinção entre esquerda e direita e capitalismo, socialismo e agora o liberalismo e o neoliberalismo.

Mário Soares, ao que tem vivido e experimentado na política já devia saber melhor estas coisas e não andar a fazer a sempiterna figura de rolha que vai com as marés.

Na entrevista, a dado passo afirma : " O capitalismo é o único sistema que temos e não temos nada que o substitua. O que precisamos é que seja ético, com princípios, como era no início". 
NO início, agora e sempre, amén. 
Com a ressalva de que no início o capitalismo era tão ético que até originou o...socialismo. 
Marx escreveu Das Kapital para mostrar esse lado ético do capitalismo. 
Mário Soares não se lembra porque não viveu esse tempo. 
Mas viveu outros.


Em 1976, depois de ter vindo de França onde sobreviveu na oposição, com apoio de capitalistas banqueiros, dirigiu os destinos do país. 
Logo a seguir à intervenção do FMI, por os seus governos terem afundado as Finanças públicas, só apostava no socialismo. E dizia então à Flama, nesse ano, que manteria as nacionalizações de 1975 do tempo do PREC comunista e que eram o oposto ao capitalismo, -que agora acha ser o único sistema que existe-, o que nos prejudicou seriamente durante décadas e capou as veleidades de termos um país a funcionar economicamente como a Espanha, por exemplo. Só no final dos anos oitenta, Mário Soares mudou de ideias quando a isso, mas como se lê, nem tanto. 
O indivíduo adapta-se conforme as conveniências políticas. 
Sabe nada de nada de economia. 
Nada de nada de educação. 
Nada de nada de justiça. 
Nada de nada de quase tudo menos uma coisa: politiquice.



E que dizia então, à Grande Reportagem de 1985 e durante mais uma grave crise económica, com fome em Setúbal e despedimentos nessa área? 
Pois dizia o que lhe era favorável. 
Como era governo ( foi corrido pouco depois com a maior derrota que o PS sofreu, já com Almeida Santos, o Sombra, a dirigi-lo) dizia que essa coisa do Estado Social era um problema porque não havia dinheiro no Estado e que portanto era preciso reduzir e simplificar o Estado.
Nessa altura, em relação às falências em catadupa que a sua política económica provocou, o que dizia? Simplesmente que em Portugal até essa altura não tinha havido falências , "praticamente", e que "isso é um erro". O erro era não haver falências e ainda dizia mais: " os postos de trabalho não podem ser mantidos artificialmente à custa do erário público". 
Quando lhe falavam na fome, dizia que sempre tinha havido fome- " Há pessoas em Portugal que vivem mal? Pois há! E não houve sempre? Há pessoas que passam necessidades? Pois há! E não passaram sempre?"- É ler...clicando na imagem abaixo.

Repare-se: em 2011 acha que o Estado deve impor-se de feitio e peito economicamente feito para desbaratar o neoliberalismo. 
Em 1976, achava que o Estado gordo é que era bom para a economia, tal como hoje. 
Em 1985 que não, e que patati patata, miséria tinha havido sempre e por isso não era admiração. 
É ler essa parte da entrevista para ver a rolhice deste indivíduo tido como o guru de jornalistas tipo Ferreira Alves.

Em 1986, quando venceu as eleições, declarou-se o vencedor dos pobres! 
É preciso ter lata! 
Mas quem é que ainda dá trela a um tipo destes?
E para quê?
 
José
 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

CARTA ABERTA AO DR. PEDRO PASSOS COELHO

Caro Dr. Pedro Passos Coelho
Presidente do PSD e Primeiro-Ministro de Portugal

É chocante o
convite a Mário Soares para ser um dos oradores na Universidade de Verão da JSD, que decorrerá de 29 de Agosto a 4 de Setembro de 2011, em Castelo de Vide (e que tem ainda o Eng.º Ângelo Correia como conferencista, em 31-8-2011). O convite é chocante por causa do País e por causa do PSD.

Por causa do País. Mário Soares é: o responsável-mor pela tragédia de guerras civis e fuga apressada da «descolonização exemplar» - da Guiné a Timor - e provocador do mau relacionamento com os novos países africanos independentes; o causador da instabilidade governativa permanente; o instituidor do
sistema promíscuo - entre poder político, poder financeiro, poder judicial e poder mediático - que transformou o País num pântano insalubre; o chefe máximo do meta-sistema que nos oprime; o controlador de media e perseguidor de jornalistas (lembre-se, por exemplo, o caso de Joaquim Vieira); o pseudo-monarca que tentou impor a sua dinastia política à democracia portuguesa; e o percursor do Estado socialista, que levou Portugal à beira da ruína.

Por causa do PSD. Mário Soares é: o arqui-adversário do partido, desde 1974; o homem que vilipendiou soezmente Francisco Sá-Carneiro e Snu Abecassis; o insidioso apoiante da divisão do Partido, através da ASDI; a principal
força de bloqueio, enquanto enviesado Presidente da República, ao desenvolvimento do País liderado por Aníbal Cavaco Silva; o patrono da ascensão de José Sócrates ao poder, aproveitando - sem pudor - o impacto político dos crimes horrendos de abuso sexual de crianças da Casa Pia; o defensor de Sócrates à outrance, até ao fim e depois do fim; o apoiante da ensaiada candidatura presidencial de Sócrates em 2011 (manobra prevista neste blogue Do Portugal Profundo, em 22-10-2009, e que Soares confirma na entrevista ao Expresso, de 30-7-2011), uma candidatura que agora pretende pré-lançar para 2016; e o reorganizador da tutela socialista sobre o Estado de direito e o regime democrático.

Soares não pode ser legitimado pelo PSD, nesta ocasião e noutras, como pai do regime político português, numa posição de tutela sobre o próprio PSD e o Estado, acima do Presidente da República Cavaco Silva, uma espécie de padrinho de uma coligação oculta com o Partido Socialista, e sob o seu comando, que só permitiria ao PSD governar sujeito ao aparelho que o socratismo deixou a minar o Estado. É precisamente Mário Soares o adversário maior deste Governo PSD-CDS.


Não é tolerável a sugestão doce de compromisso com os socialistas sobre a porcaria: é urgente a limpeza do Estado. Não consta que, para lá da reserva ao apuramento do défice e dívida reais de Portugal nesta época de turbulência dos mercados financeiros, a União Europeia e o FMI se oponham à responsabilização judicial dos prevaricadores na corrupção dos negócios de Estado - não se trata sequer do
processo à húngara pela negligência na condução das finanças do País, nomeadamente a infracção sucessiva da lei orçamental. O povo deseja a responsabilização dos envolvidos na corrupção de Estado, verificada através de auditoria e remetida, depois, ao Ministério Público para investigação, porque a corrupção é a causa principal da ruína do País.

Mário Soares não devia ter sido convidado para a Universidade de Verão da JSD, mas já que foi, sugiro que para cotejo da oração cor-de-rosa que proferirá, seja distribuído aos jovens, e adultos, participantes, a história negra do livro «Contos Proibidos - Memórias de um PS desconhecido», de Rui Mateus (o livro está esgotado, mas o
download pode ser feito aqui), de 1996, e do meu livro «O Dossiê Sócrates», de 2009.

Dr. Pedro Passos Coelho: várias pessoas me deram boas referências suas, que não se sujam no pó de imputações conhecidas. É hora - porque não há outra -, de pôr em acção o carácter e demonstrar vigor na condução do Estado.


O PSD não pode renegar, nem sublimar, a história do País e do Partido. Tem de livrar o Estado do monstro da corrupção, enfrentar com coragem o desafio da limpeza da administração pública e da recuperação da soberania e demonstrar firmeza contra qualquer aliciamento de compromisso
sistémico. A esperança de quem sofreu e venceu o socratismo não pode deixar de ser patrioticamente cumprida. A força está na autonomia face ao sistema.

Se, e só se, o Dr. Passos Coelho romper a teia de interesses financeiros e políticos, com que o pretendem cercar, e furar a membrana do medo, que os tíbios lhe recomendam preservar, terá o apoio decisivo dos combatentes de seis anos de socratismo para a salvação de Portugal.


Com os melhores cumprimentos patrióticos,


António Balbino Caldeira